Tratamento promissor para coronavírus descoberto na Tailândia

Os médicos, do Hospital Rajavithi, em Bangcoc, disseram no domingo que descobriram um tratamento promissor para coronavírus, trata-se de um coquetel de medicamentos contra o HIV e a gripe funcionou em vários pacientes, incluindo uma mulher com sintomas graves da cidade de Wuhan, na China onde está o epicentro do surto.

“Esta não é a cura, mas a condição do paciente melhorou bastante. Dos testes positivos por 10 dias sob nossos cuidados, após a aplicação dessa combinação de medicamentos, o resultado ficou negativo em 48 horas”, disse o especialista em pulmão Rajavithi Dr. Kriangska Atipornwanich, a repórteres, de acordo com a Reuters.

O tratamento promissor para coronavírus bem-sucedido combinou os medicamentos para o HIV lopinavir e ritonavir com grandes doses do medicamento para gripe oseltamivir.

Atipornwanich disse que ouviu falar que médicos na China estavam usando medicamentos para HIV em pacientes com coronavírus.

“Verificamos informações relacionadas e descobrimos que os medicamentos anti-gripe eram eficazes no MERS, então combinamos os dois grupos de medicamentos”, disse ele, segundo o Bangkok Post.

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Tratamento promissor para coronavírus

A mulher que recebeu o tratamento promissor para coronavírus tinha 70 anos, segundo a Reuters, e 71, segundo o Bangkok Post. Ela havia sido internada no Hospital Hua Hin e depois transferida para o Hospital Rajavithi em 29 de janeiro. Seus sintomas eram graves e ela havia testado positivo para o vírus por 10 dias. Mas 48 horas após o tratamento, isso mudou.

“O tratamento, assim como a recuperação, é rápido”, disse Atipornwanich, segundo o Bangkok Times.

Outro paciente que recebeu o coquetel de medicamentos melhorou, enquanto um experimentou uma reação alérgica, de acordo com a Reuters.

Somsak Akkslim, diretor-geral do Departamento de Serviços Médicos, disse que o novo tratamento seria usado apenas para casos graves no início.

“A perspectiva é boa, mas ainda precisamos fazer mais estudos para determinar que esse pode ser um tratamento padrão”, disse Atipornwanich.

As notícias da Tailândia chegam quando especialistas em saúde dizem que o vírus provavelmente se tornará uma pandemia, uma epidemia que se espalha em dois ou mais continentes, informou o New York Times. No entanto, não está claro o quão terrível seria uma pandemia, porque os cientistas não sabem exatamente o quão mortal é a doença. No domingo, havia mais de 17.000 casos em pelo menos 23 países e mais de 360 mortes. No entanto, os epidemiologistas estimam que pode haver 100.000 ou mais casos.

“É muito, muito transmissível e quase certamente será uma pandemia”, disse o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Anthony Fauci, ao The New York Times. “Mas será catastrófico? Eu não sei.”

Está se espalhando muito mais rápido que o SARS ou o MERS, mas mais lento que a gripe ou sarampo. No entanto, enquanto a SARS matou 10% dos infectados e o MERS mata cerca de um terço, o novo coronavírus atualmente tem uma taxa de mortalidade de 2%, e é provável que caia à medida que surgem casos mais leves.

O SARS apareceu em 2002 na China. Ele se espalhou pelo mundo dentro de alguns meses, embora tenha sido rapidamente contido. A SARS é um vírus transmitido através de gotículas que entram no ar quando alguém com a doença tosse, espirra ou fala. Nenhuma transmissão conhecida ocorreu desde 2004.

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A síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) é uma doença respiratória contagiosa, às vezes fatal. Geralmente, ele se espalha através do contato próximo com uma pessoa infectada.
Os sintomas incluem febre, tosse e falta de ar. Outros sintomas podem incluir náusea, vômito e diarréia.

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No entanto, a epidemia de gripe de 1918 matou 20 a 50 milhões de pessoas, apesar de ter uma taxa de mortalidade de 2,5%. Isso ocorreu devido à sua rápida disseminação e ao estado dos cuidados médicos na época.

Na Tailândia, 19 casos foram relatados, segundo a Reuters. Desse número, oito pacientes fizeram uma recuperação completa enquanto 11 ainda estão sendo tratados.

Publicado originalmente em Ecowatch