7 mitos e verdades sobre a queda de cabelos em homens e mulheres
Informações confiáveis sobre a queda de cabelo em homens e mulheres permitem cuidados mais apropriados à saúde capilar. Conheça alguns mitos e verdades aqui!
A queda de cabelos é uma preocupação tanto para homens quanto para mulheres.
Apesar disso, a falta de informações científicas e confiáveis sobre o tema faz com que se criem alguns mitos sobre o assunto.
Entender o que é verdade ou mito sobre a queda de cabelo é importante para que se possa adotar cuidados mais apropriados com a saúde dos fios e do couro cabeludo. Entenda alguns fatos a seguir!
1. Mulheres não tem alopecia androgenética – MITO
Um mito que prejudica a busca de assistência médica especializada por parte do público feminino é a informação – errada – de que elas não seriam acometidas pela alopecia androgenética.
Na verdade, esse tipo de perda de cabelo, popularmente conhecida como calvície, acomete até 40% das mulheres.
A alopecia androgenética provoca o afinamento dos fios através de um processo conhecido como miniaturização. Geralmente a rarefação capilar se manifesta de forma mais difusa no couro cabeludo, sendo notada principalmente quando se reparte o cabelo ao meio.
Dificilmente o quadro evolui com áreas completamente sem pelos.
O reconhecimento dos primeiros sinais e a busca por um acompanhamento médico especializado é fundamental para reduzir a progressão dessa condição e permitir a recuperação dos cabelos.
2. A alopecia se manifesta de formas diferentes em homens e mulheres – VERDADE
Em homens e mulheres a alopecia está relacionada com a ação do hormônio masculino testosterona e seu metabólito di-hidrotestosterona (DTH).
Por ser um hormônio masculino, é natural que a alopecia acomete mais frequentemente os homens.
Apesar desse aspecto em comum, a perda de cabelo manifesta-se de formas diferentes entre homens e mulheres.
No público feminino a condição majoritária é o afinamento dos fios como um todo, geralmente notado pela perda de volume ou mudança no formato dos fios.
Apesar do acometimento ser difuso as mulheres notam a perda de cabelo mais no topo da cabeça e nas laterais. Isso se torna mais evidente quando elas repartem os cabelos ao meio ou e quando os prendem com rabo de cavalo.
Luzes de elevador, banheiros ou fotos em ambientes iluminados podem evidenciar mais a falta de cabelos e ser o alerta para a mulher de que ela está perdendo o cabelo.
O número de voltas no elástico ao prender o cabelo também também costuma ser muito mencionado por mulheres com alopecia.
Entre os homens, o quadro costuma ser mais intenso. Frequentemente há o surgimento de entradas frontais e na parte alta atrás da cabeça (coroa), sendo mais comum ver áreas totalmente sem pelos, além de áreas com afinamento dos fios.
3. Apenas homens mais velhos ficam calvos – MITO
Grande parte dos homens com alopecia androgenética só começam a manifestar sintomas a partir dos 40 anos.
Apesar dessa tendência, após a puberdade, os homens com tendência genética à condição podem manifestá-la a qualquer momento, podendo esse aspecto ser influenciado por medicações, desregulação hormonal e outros fatores.
Portanto, não são apenas homens mais velhos que ficam calvos, sendo importante buscar ajuda especializada quando os primeiros sintomas da alopecia se manifestam, independentemente da idade.
4. Queda de cabelo tem diferentes causas – VERDADE
Apesar do destaque quanto à alopecia androgenética, existem outras patologias ou mesmo condições temporárias que podem influenciar a queda de cabelo, como:
● eflúvio telógeno;
● alopecia areata;
● alopecia por tração;
● alopecia cicatricial.
O eflúvio telógeno é a causa mais comum de queda de cabelo e ocorre quando há uma desregulação do ciclo de renovação capilar motivada por estresse, medicamentos, déficit nutricional, dermatites, alterações hormonais etc.
5. Usar boné influencia na calvície – MITO
O uso do boné – ou de qualquer outro acessório como lenço – não está relacionado diretamente à alopecia androgenética ou calvície.
Trata-se de uma condição primariamente associada a fatores genéticos e hormonais.
No entanto, o uso do boné, principalmente se associado à má higienização do couro cabeludo, pode resultar em quadros de dermatite e queda esporádica dos fios.
6. A queda de cabelo é majoritariamente temporária – VERDADE
A perda de cabelo causada pela alopecia androgenética não é mais comum do que a queda de cabelo causada pelo eflúvio, que costuma ser temporária.
A troca de fio faz parte do processo natural do ciclo do cabelo.
Por sua vez, o eflúvio telógeno é uma condição em que a fase de queda do fio (fase telógena) seja adiantada em proporções maiores do que as usuais, provocando queda difusa.
Em geral, a queda de cabelo ocorre entre 1 a 4 meses após o fator desencadeante.
Apesar da queda do fio, o folículo piloso continua vivo e um novo fio começa a crescer sem alterações de espessura.
Em pessoas acometidas pela alopecia androgenética, no entanto, a troca costuma ser acompanhada do afinamento e encurtamento do fio, levando à rarefação capilar.
7. Alopecia androgenética tem tratamento – VERDADE
Sim, a alopecia androgenética tem tratamento e, como muitas condições, quanto mais precoce for o diagnóstico e início do tratamento, maiores são as chances de um resultado satisfatório.
O primeiro passo é a identificação da causa da queda de cabelo, que pode ou não ser a alopecia androgenética, determinando toda a definição do tratamento médico.
Atualmente existem diversas condutas de acordo com o tipo da condição, idade do paciente e gravidade do caso, como medicamentoso, laser ou mesmo a cirurgia para calvície.
O tratamento da calvície e da queda de cabelo deve ser indicado e acompanhado por um médico especialista em cabelos para maior segurança e eficácia.