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Veja como será o mundo em 2045 de acordo com a DARPA

A agência científica e tecnológica das forças armadas americanas, DARPA(Defense Advanced Research Projects Agency – Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa), está essencialmente encarregada da tarefa de construir o futuro. Soldados robóticos e inteligência artificial estão sendo desenvolvidos a algum tempo, como um sistema de tradução de mensagens instantâneo e lentes de contato avançadas. Então não é uma surpresa que a DARPA esteja dando previsões  de como será nosso planeta em 2015, como descrito no site Tech Insider.

Em uma série de videos lançado no Youtube intitulados “Forward to the Future/Em direção ao futuro” três pesquisadores da agência explicam como a tecnologia em questão trabalhando hoje pode se transformar em 30 anos.

A primeira destas previsões vem de Pam Melroy, um engenheiro aeroespacial, astronauta aposentado e vice-diretor do Escritório de Táticas Tecnológicas da DARPA. Este departamento, juntamente com outros, cuida do desenvolvimento de drones.

Drones militarizados são extremamente assustadores, um dos projetos da agência tem a intenção de criar “drones vampiros”, aqueles que funcionam apenas a noite, sem deixar nenhum vestígio de suas façanhas.

Drones Vampiros DARPA
Drones funcionarão como parceiros dos humanos, entendendo as vontades e realizando tarefas em conjunto.Crédito da Imagem: Conceito w/Shutterstock

Melroy leva isso um passo adiante. Em vez de simplesmente efetuarmos encomendas com drones ou outras máquinas, a IA avançada vai “nos permitir trabalhar como parceiros das máquinas eles vão entender as nossas intenções para realização de tarefas muito mais complexas.” Em vez de ter o reconhecimento rudimentar de voz e teclados, as máquinas, drones, aviões, e até mesmo naves espaciais, irão responder a nossos comandos dinamicamente e controlar vários sistemas simultaneamente.

A DARPA está atualmente desenvolvendo um sistema de empatia que vai permitir que os robôs no campo de batalha possam detectar e analisar o nosso estado emocional e físico em tempo real; isso vai permitir-lhes prever nossas necessidades antes mesmo de precisarmos delas. Mesmo antes deste sistema estar operacional, um quarto dos soldados de combate serão robôs por volta de 2030, de acordo com um general norte-americano.

Stefanie Tompkins, uma geóloga e diretora do Gabinete Científico de Defesa da DARPA, acredita que o mundo em 2045 será dominado pela nanotecnologia. A nossa capacidade de manipular materiais em nível atômico já significa que podemos produzir materiais incríveis, incluindo próteses que têm a capacidade de “sentir” e lentes de contato de visão noturna apenas alguns átomos de espessura.

O futuro trará consigo materiais cada vez mais fortes e leves, de acordo com Tompkins. “Agora você pode começar a controlar as propriedades de materiais que nós sempre achamos que eram impossíveis de existir, mas construí-los em nível atômico, podemos forçá-los a existir.”

Justin Sanchez, um neurocientista e um dos gestores do programa no Gabinete de Tecnologias Biológicas da DARPA, está convencido de que a tecnologia movida a pensamento se tornará muito mais comum em 2045.

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Os neurocientistas já estão trabalhando em próteses que são controlados por sua mente, e protótipos de carros controlados pela mente já existem. Sanchez acredita que em 2045, poderemos ser capazes de nos comunicarmos com os nossos amigos e familiares usando apenas a atividade neural do nosso cérebro.

O futuro pode ver esta tecnologia chegando aos trancos e barrancos, com a arquitetura eletrônica de sua casa, desde o aquecimento até as luzes, possivelmente controlados pelos seus pensamentos. Combinando essa habilidade com sensores em miniatura que alimentam-se por conta própria, as casas do futuro serão quase irreconhecíveis comparadas as que temos hoje.

Fonte: Iflscience

 

 

Eder Oelinton

Jornalista, amante de tecnologia e curioso por natureza. Busco informações todos os dias para publicar para os leitores evoluírem cada dia mais. Além de muitas postagens sobre varias editorias!

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5 Comentários

  1. Um robô ser capaz de desenvolver empatia é algo fascinante e, ao mesmo tempo, assustador. Seria facilmente o melhor jogador de pôquer do mundo!

    Só uma correção no último parágrafo, onde deveria ser: “poderemos ser capazes de nos comunicar”. Abraçs!

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