Rede Social tem prazo de validade? Conheça as que já se foram e as que estão ameaçadas
Elas nascem, crescem e também morrem! Confira uma lista de redes que foram descontinuadas e as que estão ativas na atualidade.
“Scrap”, “curtir”, “twettar”, “postar” e “stories”. Mesmo quem não utiliza a Internet com frequência já ouviu essas expressões nos últimos anos. Elas são amostras do sucesso das redes sociais.
De acordo com relatório das agências Hootsuite e We Are Social, quase metade do planeta está conectada a alguma rede: cerca de 3,2 bilhões de pessoas, 42% da população mundial. No Brasil, esse índice é ainda maior: 62% dos brasileiros possuem, pelo menos, uma conta.
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A interatividade, os múltiplos recursos multimídias e as diferentes informações reunidas em um só espaço explicam, em partes, o sucesso que essa categoria de sites obteve ao longo dos últimos anos.
Mas essa jornada não foi fácil. Entre erros e acertos, algumas sobreviveram, mas outras desapareceram.
Orkut: das comunidades aos depoimentos
Criado por um engenheiro turco de mesmo nome, o Orkut nasceu em 2004 e foi febre no Brasil e na Índia até meados de 2010. Após anos de queda no número de usuários, o serviço foi encerrado em 2014 e deixou uma legião de fãs com saudade.
Essa rede social tinha uma vantagem sobre as demais: a criação de comunidades, onde as pessoas poderiam conversar com outras sobre temas em comum. Além disso, o álbum de fotos, os depoimentos e os scraps (recados) também eram atrações.
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A forte expansão do Facebook em escala global e a falta de controle sobre os inúmeros perfis falsos explicam a decadência do Orkut até sua “morte”.
MySpace e suas opções multimídias
Não, o MySpace não morreu. Criada em 2003, a rede social segue na ativa, mas em completo ostracismo. Os últimos dados de navegação são de 2016 e a empresa divulgou que 50 milhões de usuários ainda tinham conta lá – bem distante das 110 milhões de visitas diárias em 2008.
A plataforma foi dominante em grande parte do mercado global até 2010 por ser a primeira experiência multimídia bem sucedida, atraindo artistas e bandas musicais. Nela, era possível fazer upload de fotos, músicas e ainda compartilhar informações em um blog.
A razão de sua queda também é simples. A empresa não conseguiu acompanhar a concorrência, principalmente o Facebook, e não se adaptou à realidade mobile com os smartphones.
Flogs e a possibilidade de postar diversas fotos
Outra rede social que muitos pensam que morreu, mas segue na ativa. O Flog, mistura de blog com foto, nasceu com diferentes plataformas nos anos 2000. O Fotolog, mais famoso, chegou a ter 22 milhões de usuários em 2009.
Seu sucesso é praticamente o mesmo do Instagram: a possibilidade de postar fotos diárias sobre o dia a dia e interagir com os demais usuários. O crescimento acompanhou a evolução das câmeras digitais.
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A evolução, porém, durou pouco. A evolução das demais redes e das câmeras nos celulares permitiu que o usuário postasse diretamente no Facebook, por exemplo. Alguns serviços foram descontinuados, mas outros ainda resistem. O Flogão, versão brasileira, segue funcionando.
É a grande rede social do momento e, diante do poder que ela exerce, muitos questionam até onde pode chegar. O Facebook nasceu em 2004, nos Estados Unidos, e permitiu a entrada de outros países em 2006. Hoje, tem 2,3 bilhões de usuários mensais.
Além do botão “curtir”, ícone da empresa, foi outro serviço que impulsionou seu crescimento. O feed de notícias permitiu que as pessoas acompanhassem tendências de seus amigos, empresas e demais páginas que resolvesse seguir.
Hoje, é uma das maiores empresas do mundo, com diversos ramos de negócios. Entretanto, o desafio é manter-se em constante inovação para mostrar que é possível uma rede social sobreviver por várias gerações.
Com quase 1 bilhão de usuários, o Instagram nasceu em 2010 e soube aproveitar muito bem a expansão dos smartphones. Diferentemente das demais, é um serviço que deve ser utilizado exclusivamente por smartphones.
Sua principal característica é a possibilidade de postar fotos e vídeos curtos sobre sua vida e, ao mesmo tempo, acompanhar tendências e as fotos de quem você deseja seguir. É uma ferramenta bem mais interativa e dinâmica do que o flog, por exemplo.
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O aplicativo está em plena forma e parece estar longe de uma queda – ainda mais com a utilização constante da função “Stories”. Resta saber até quando a empresa continuará com fôlego para atrair e manter seus usuários.
Snapchat
É o que está acontecendo neste momento com o Snapchat. Ele nasceu em 2011 e é a mais nova rede social da lista. Após uma explosão no número de participantes entre 2012 e 2014, ela caminha para uma estagnação que pode comprometer seu futuro.
O aplicativo introduziu um conceito novo nesse negócio: a possibilidade de postar foto ou vídeo com prazo de duração. Ou seja, o conteúdo fica disponível por 24 horas e depois é excluído de forma automática – ideal para quem deseja registrar um momento ao vivo a seus seguidores.
O problema é que a empresa teve o menor crescimento da sua história no primeiro trimestre de 2018 e possui 200 milhões de usuários. Bem menos do que os usuários de serviços semelhantes no Instagram e Whatsapp.
Redes sociais nascem – e morrem
As redes sociais operam naquilo que é uma premissa do mundo online: conectar pessoas. Mas também sofrem com a perenidade, outra característica da evolução tecnológica. Nenhum serviço é para sempre se não se atualizar e acompanhar as inovações de sua época.
Nesse vai-e-vem, os usuários escolhem os serviços que mais lhe agradam e, atualmente, que acompanham a mobilidade permitida pelos smartphones. Praticamente todas as plataformas possuem aplicativos para facilitar o acesso.
Portanto, isso explica porque o mobile impactou mais do que uma rede social específica. O aparelho se transformou no hub do usuário, merecendo todos os cuidados possíveis (antivírus ou seguro para celular). É por meio dele que ele se conecta com o mundo.
Texto: Luana Sudré, Link Building/SEO Marketing