Reconhecimento óptico e biometria em workflow avançarão em 2020, afirma a Flexdoc
Novos OCR expandidos e computação cognitiva aplicada à leitura fotográfica permitem automatizar a decisão via cruzamento de imagens
O mercado de automação de workflow de documentos por Imagem deverá dobrar de tamanho nos próximos cinco anos, partindo de US$ 3,88 bilhões em 2019 para US$ 7,65 bilhões em 2025 (não incluindo aí os serviços de consultoria), segundo relatório global da Mordon Intelligence.
Na avaliação da brasileira Flexdoc, o segmento está sendo impulsionado pela adesão das empresas à transformação digital e pelo aumento de demanda das transações de negócio sem papel, tudo isto levando à expansão do uso de câmeras de celular como ferramenta de captura para cadastramento remoto.
“A abertura de contas bancárias virtuais através de smartphone é apenas a parte mais visível desse movimento. O fato é que há forte expansão em aplicações menos conhecidas, como a leitura de placas ou chassis a partir das fotos de um carro, ou a tipificação gráfica de documentos escaneados para a checagem de autenticidade e a extração correta de dados”, afirma Carlos Flávio de Souza, diretor de inovação da Flexdoc.
Checagem biométrica em alta
Segundo o executivo, as tendências do segmento para 2020 incluem o uso cada vez mais comum da comparação de fotos de documentos e “selfies” para a validação de cadastros com o emprego de checagem por biometria.
A Flexdoc prevê também o aumento da incorporação de inteligência artificial em soluções de workflow, atingindo inclusive a automação de processos decisórios com base no cruzamento de imagens. “A computação cognitiva foi adaptada com sucesso às plataformas mais atuais para este tipo de automação, tornando muito ágil a checagem por múltiplos fatores e maximizando a segurança na automação dos processos”, comenta o diretor.
Sorria na hora da Selfie
Um exemplo de inovação em checagem biométrica de face, é a recém criada “prova de vida”. Além de validar a identidade do indivíduo, esta função exige uma ação efetiva do usuário (como sorrir ou fechar os olhos) na hora de enviar a sua selfie.
A Flexdoc destaca também a consolidação de OCRs de próxima geração (ou OCR Expandido), que leem qualquer formato de texto, mesmo em fotos de baixa resolução, e conferem escritas manuais com acerto de nível forense.
Os novos OCRs são capazes de identificar o padrão de design de documentos, de modo a conferir se eles se enquadram nos diferentes modelos usados pelos órgãos emissores em diferentes anos ou até décadas.
Esse conjunto de características está tornando quase imediata a integração de estruturas legadas ao workflow multiformato e colocando na mesma esteira os arquivos legados em papel com o fluxo de big data, notas fiscais eletrônicas, PDFs, arquivos de textos, microfilmes, imagens capturadas com scanners e o acionamento de funções por código de barra ou QR Code.
Ainda segundo a Flexdoc, em 2020 irá crescer a adesão das empresas a plataformas de workflow em nuvem e o emprego de smartphone na coleta de dados remotos, checagem de acesso, e na documentação de transações em B2B, B2C ou governo eletrônico.
A própria Flexdoc irá disponibilizar ao mercado um novo App gratuito (o Fleximobile) para a extração de dados via mobile e para a verificação biométrica, incluindo a prova de vida. A aplicação vai permitir a o uso imediato de transações por imagem-documento em qualquer tipo de empresa, utilizando recursos da plataforma em nuvem da Flexdoc.
De acordo com o diretor de inovação da empresa, as áreas de maior demanda de soluções como a sua plataforma Fleximage no Brasil são os segmentos de bancos, seguradoras, setor de saúde, jurídico, governo e e-commerce.
Texto: Press Consult. (11) 3865-8555
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