Dicas essenciais para os pais marinheiros de primeira viagem
Um médico pediatra é o profissional da saúde especializado em cuidar de crianças para a realização de procedimentos como: a manutenção da saúde preventiva, assistência médica às crianças com doenças agudas ou crônicas e, ainda, gestão do bem-estar físico, mental e emocional da criança em qualquer estágio do desenvolvimento.
Um pediatra não cuida somente de bebês e crianças, mas também, atende adolescentes e jovens adultos até os 21 anos de idade. As ações que os pediatras precisam se concentrar são:
- Redução de mortalidade infantil;
- Controle de diversas doenças infecciosas;
- Promoção de estilo de vida saudável;
- Aliviar dificuldades das crianças e adolescentes com doenças crônicas.
Na clínica pediátrica, o profissional realiza outros diagnósticos e tratamentos de infecções variadas como: lesões, defeitos genéticos, malignidades, doenças orgânicas e disfunções. Além de se preocupar com o bem-estar da criança, também se envolve em realizar prevenção, detecção precoce e gestão de outros problemas nos quais afetam os adolescentes e jovens adultos.
Isso inclui: dificuldades comportamentais, transtornos do desenvolvimento, problemas funcionais, tensões sociais e depressão ou ansiedade. Eles podem trabalhar com especialidade colaborativa, isto é, consultas/ trabalho em conjunto com outros médicos pertencentes às demais áreas para suprir as necessidades da saúde dos pacientes.
A maioria dos pediatras são voltados somente à prestação de cuidados de saúde primários, mas existem médicos pediatras que continuam sua especialização, resultando em mais “subespecialidades” para atender melhor.
Essas especialidades são: medicina do adolescente; cardiologia pediátrica; medicina de emergência pediátrica; endocrinologia pediátrica; gastroenterologia pediátrica; hematologia / oncologia Pediátrica; doenças infecciosas; pediatria neonatal; medicina perinatal; nefrologia pediátrica; pneumologia pediátrica; reumatologia pediátrica; oftalmologia pediátrica.
Existe diferença entre vacina de posto de saúde e clínica de vacinação?
A vacinação é muito importante no Brasil e os pais devem ficar bem atentos nessa questão logo após o nascimento dos filhos. A participação dos pais no controle vacinal é essencial para atualizar e realizar uma manutenção periódica da carteira de vacinação que são importantes para a proteção do organismo e a prevenção de doenças.
A carteira de vacinação deve conter informações das vacinas, dados específicos da saúde física, motora e mental da criança. Assim, ela é necessária durante a vida inteira, por isso, é fundamental seguir o calendário de imunização.
A vacina é um método de prevenção com menos custoso, eficiente e seguro no controle e em promover saúde. Exemplificando, as ações de vacinação, coordenadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, tem como objetivo de erradicar e controlar as doenças no nosso país.
A vacinação pode ocorrer tanto em postos de saúde como em clínica de vacinação, pois os dois lugares contam com profissionais em imunização e capacitados para identificar e aplicar as vacinas recomendadas conforme a idade da criança. Entretanto, as vacinas na rede privada conseguem destaque devido sua composição, proteção e reação adversa ao se comparar com a rede pública.
Conheça os tipos de vacina oferecidas pela rede pública e privada de saúde
A vacina Tríplice (DTP – proteção contra difteria, tétano e coqueluche), disponível nos postos, apresentam incidência de maiores efeitos colaterais quando comparada a DTPa (Tríplice Acelular), que é distribuída em clínica de imunização e tem reações adversas, menos intensas. A Tríplice acelular pode ser aplicada em adolescentes, adultos, idosos e, também, gestantes.
A vacina Rotavirus, proteção contra a infecção gastrointestinal (vômitos e diarreia), derivada por vírus, é recomendada para pacientes a partir dos 2 meses de vida e recebe duas versões. A monovalente, na qual protege contra um tipo de rotavirus e é a concedida pela rede pública em duas doses (aos 2 e aos 4 meses de vida).
A segunda versão é a vacina pentavalente, que protege contra cinco tipos de rotavirus e possui um esquema de três doses: a primeira aos 2 meses; a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses. Lembrando que as duas têm idade limite para início e término do esquema vacinal.
A vacina Pneumocócica é destinada à proteção de infecções produzidas por bactéria, especialmente contra pneumonias, otites e meningites pneumocócicas. Pela distribuição na rede pública, a criança consegue 10 pneumo, protegendo contra 10 sorotipos de pneumococo.
Já na clínica privada são 13 pneumo, protegendo contra para 13 sorotipos. São vacinas administradas em 3 doses (2, 4, 6 meses). O reforço é quando a criança completar 1 ano e 3 meses.
A disponibilização da vacina de meningite meningocócica na rede pública e privada, se distinguem pela existência da vacina quadrivalente, na qual protege contra quatro tipos de meningococo (A, C, W 135, Y). As crianças com 1 ano necessitam de um reforço desta vacina na rede privada.
A vacinação é fundamental em crianças, adolescentes, adultos e idosos. Existem até cadernetas específicas para atender cada faixa etária. Caso alguma criança não seja imunizada, há o risco de transmissão do vírus. Por isso, atente-se à saúde do seu bebê.