OVNI

Objeto voador não identificado (OVNI) é um estímulo visual que provoca um relato, por um ou mais indivíduos, de alguma coisa vista no céu e que o observador não identifica como tendo uma origem natural ordinária, parecendo suficientemente enigmática a ponto de comprometê-lo a fazer um relatório a polícia, autoridades do governo, para a imprensa, ou a representantes de organizações civis devotadas ao estudo desses objetos.

Essa é a definição acadêmica para OVNI, expressa no Relatório Condon, produzido por um grupo de pesquisadores da Universidade do Colorado, sob direção científica do físico nuclear Dr. Edward Condon e financiado pela Força Aérea dos Estados Unidos – USAF. Foi endossado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

O falecido astrônomo estadunidense J. Allen Hynek, um prestigiado cientista que estudou a temática OVNI, em seu livro The UFO Experience de 1972, dividiu seus pares em dois grupos. Um ridicularizava o assunto, se recusando a investiga-lo. O outro, se investigasse, o trataria como um fenômeno psicológico, mesmo que envolvesse mais de uma pessoa. Declarações foram contestadas por ele: de que nunca pessoas treinadas cientificamente relatavam OVNIs.

Ele contestou. De que os relatos vinham de pessoas sem instrução, novamente contestou: não significava sem inteligência. Que vinham de pessoas com instabilidade mental. Hynek alegou que pesquisas com doentes mentais não comprovavam tal ligação. Em 1981, escreveu que três aspectos trouxeram grande descrédito ao tema: que os declarados OVNIs eram na maioria dos casos equívocos de eventos comuns; a crença do não estamos sós e grupos muito ativos de crentes em visitas celestiais, com fervor quase religioso.

Para combater esses equívocos e a noção de que OVNI é sinônimo de visitantes espaciais, em 1972 ele o definiu como: a percepção relatada de um objeto ou luz vista no céu ou sobre a terra, de aparência, trajetória ou dinâmica geral ou comportamento luminescente que não sugere uma lógica, não tendo uma explicação convencional e que não é só uma mistificação da percepção original, mas permanecendo não identificada após uma análise exaustiva de todas as evidências disponíveis por pessoas que são tecnicamente capazes de com bom senso fazer uma identificação, quando possível.

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