Crescimento da área da saúde em anos pandêmicos
Setor já acumula mais de 4 milhões de empregados
Em anos pandêmicos, devido ao novo coronavírus, não é de se surpreender que a área da saúde já concentre um aumento considerável no número de pessoas empregadas. Na contramão do desemprego que vem assolando o Brasil, o número de empregados em novembro de 2021 chegou a mais de 4,5 milhões. Na conta, considera-se tanto trabalhadores do setor público, quanto do setor privado – que, inclusive, detinha quase 80% dos vínculos empregatícios com carteira assinada. Entre agosto e novembro de 2021, o aumento do número de empregos foi de 0,6%, o que é consideravelmente alto, devido ao curto período de tempo.
Já entre janeiro e novembro de 2021 o saldo acumulado do subsetor privado que obteve o maior número de vagas foi o de prestadores, dentro da área da saúde, com 16.211 vagas. Já as vagas de fornecedores e operadoras também tiveram um número bastante positivo, com 69.502 e 10.479, respectivamente. A tendência é que os números continuem aumentando.
Para se ter uma noção, a procura por profissionais da área da saúde está tão afiada que outros países estão procurando por mão de obra internacional. É o caso do Reino Unido, que está sofrendo com a falta de profissionais no sistema público de saúde (National Health Service – NHS). Brasileiros, inclusive, são cotados para ocupar as vagas – de acordo com o CEO da Health Recruitment UK, agência de recrutamento no Brasil, “mais do que nunca, os profissionais da saúde merecem ser respeitados e reconhecidos pelo esforço e pela resiliência”.
Principais profissionais da área da saúde
A área da saúde é muito grande e, sem dúvidas, precisa de diversas pessoas trabalhando em um único postinho, clínica ou hospital. Os enfermeiros, por exemplo, são essenciais para o funcionamento da estrutura da saúde, pois são eles os responsáveis por toda a prevenção de doenças, análise do estado de saúde dos pacientes, além de gestão, organização e aplicação de medicamentos.
Da mesma maneira, os profissionais formados na faculdade de medicina também devem compor o corpo de funcionários; afinal, os médicos são os trabalhadores que diagnosticam doenças, prescrevem medicamentos e fazem procedimentos para a cura e o tratamento dos enfermos.
Outros profissionais, como fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo, farmacêutico e prestadores de serviço no geral (desde a marcação de consultas até a área de limpeza), são cruciais para a área da saúde, e no mercado, a procura é definitivamente por todos os profissionais.