Internet das Coisas

As empresas querem seus dispositivos conectados a internet, e os clientes?

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As empresas estão em uma corrida para criarem aplicativos para os produtos conectados na internet

Se as empresas de tecnologia estão no caminho certo, tudo que usamos regularmente, desde a escova de dentes até o carro, um dia estarão todos conectados a internet.

Neste ano, a internacional CES, uma feira de tecnologia em Las Vegas, você não dava um passo sem ouvir alguém falando sobre uma maneira de conectar alguma coisa nova na internet. Mas as companhias estão se apressando em criar aplicativos e embutir chips em quase tudo, desde cobertores a sapatos, não está claro em como so consumidores estão empolgados com essa onde em deixar “tudo mais esperto”. Afinal, as pessoas não precisam de um aviso no seu smartphone quando a sua torrada estiver pronta, quando isso ocorre ela pula para fora da torradeira com um belo sinal sonoro.

Uma coisa é um aplicativo que salve suas economias ou economiza seu tempo, o que é um ponto forte para venda destes dispositivos como o termostato Nest. Um critico e consumidor fez uma análise e estimou que o termostato vendeu cerca de 100.000 unidades por mês. Mas outros tipos de produtos inteligentes demoram mais para pegarem.

As empresas estão de boca fechada sobre números de vendas de aparelhos inteligentes, mas mesmo a Whirlpool, admitiu que a sua máquina de lavar roupa inteligente é agora “parecida com um martelo procurando um prego”. Especialistas estimam que o mercado global para aparelhos inteligentes irá atingir apenas cerca de R $ 16.072.900,00 bilhões em vendas em 2015; pelo contrário, a Whirlpool sozinha levou em torno de R $ 60.882.100,00 bilhões em vendas para seus negócios de aparelhos no ano passado.

E isso é um indicativo de que o mercado para dispositivos inteligentes não é tão bom, com exceção daqueles que realmente são uteis. Será que realmente queremos monitorar obsessivamente as atualizações de nosso sono, uma escova de dentes automática ou conectada na internet, ou um cinto ligado na rede?

Para a maioria dos consumidores, a resposta agora é: “Não, muito obrigado.” Em uma pesquisa feita pelo grupo Nielsen Affinnova, apenas 40% dos adultos dizem que os produtos inteligentes que eles viram, são um tanto artificiais, 59% dizem que eles precisam de um valor real para gastar dinheiro em um produto inteligente, não apenas por tê-lo.

Isso se apresenta com o maior desafio das empresas como a Samsung, que se lançou profundamente no desenvolvimento de aplicações e eletrônicos. Em um discurso o chefe executivo da Samsung, BK Yoon, disse que gostaria de ver todos os produtos da empresa conectados na internet nos próximos cinco anos.

Mas ate mesmo os consumidores que compra estes produtos querem mais do que simplesmente conectividade. Eles também anseiam por simplicidade. A empresa de pesquisas Accenture descobriu em um inquérito global que 83% das pessoas que usaram dispositivos inteligentes como monitores de exercícios, sistemas de segurança e ate mesmo os termostatos, tiveram problemas frustrantes ao colocarem em funcionamento tais dispositivos.

SSD portátil
Tim Baxter demonstra o disco rigido portátil da Samsung SSD T1

Apenas um quinto dos questionados marcaram os dispositivos como “complicados demais para usar”. Quase próximos foram os que afirmaram terem dificuldades para configura-los. E aqueles que fizeram funcionar, 19% disseram que o produto não funcionou como anunciado.

Estes problemas pode obstruir o entusiasmo para a revolução que as companhias estão querendo fazer, existe a previsão de que uma marca pode atingir mais de 9 trilhões de reais até 2020 se as coisas forem feitas corretamente.

Então, enquanto os entusiastas para a “Internet das coisas” pensam que isso é uma frase quente para os dias de hoje na indústria da tecnologia, ela ainda esta em uma faze estranha da adolescência.

Para vender a ideia, e realmente convencer os consumidores, as empresas precisam pensar muito em como fazer so dispositivos conectados serem realmente úteis, seguros e compreensíveis para uma pessoa comum. Não dá pra dizer que a “Internet das coisas” não irá acontecer, mas provavelmente precisara de mais tempo de desenvolvimento.

Fonte: independent_masthead

Eder Oelinton

Jornalista, amante de tecnologia e curioso por natureza. Busco informações todos os dias para publicar para os leitores evoluírem cada dia mais. Além de muitas postagens sobre varias editorias!

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