Saiba como o metaverso pode melhorar a aprendizagem nas escolas

Tecnologia poderá ser aplicada em processos de ensinos inovadores.

Um termo tem se popularizado nos últimos meses, mesmo não sendo especificamente inovador. Esse é o metaverso, que teve o conceito citado por Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. Em uma entrevista, ele disse que sua empresa vai fazer uma transição de companhia social para “metaversa”. Assim, pessoas da vida real seriam representadas por avatares digitais e poderiam interagir nesse mundo digital e imersivo. Desde então, muito tem se questionado sobre o que de fato é e quais serão seus impactos.

Antes de continuar, é importante enfatizar que você pode encontrar várias definições sobre o conceito. Mas, de forma resumida, o metaverso envolve espaços virtuais compartilhados, seja em ambientes 3D ou em uma realidade virtual aumentada. No mundo dos games, a tecnologia já era utilizada há alguns anos. Existem videogames que permitem ao usuário jogar de forma online e interagir com outras pessoas, socializar, entre outros. Isso tudo no mundo virtual. Muito difundida entre as pessoas desse grupo, agora especialistas acreditam que essa evolução possa migrar para a educação, propondo que instituições se adaptem a essa evolução.

Educadores citam que ensinar de uma forma que os diferentes sentidos estejam envolvidos, trazendo situações inesperadas e mobilizando emoções, gera maior engajamento, motivação e memória. Isso resulta em uma melhor aprendizagem. Então, o metaverso poderia abrir uma porta para experiências pedagógicas completamente inovadoras.

Um exemplo prático sobre como a tecnologia seria utilizada é retratado da seguinte maneira. Seria possível, a partir da realidade imersiva, levar os alunos às pirâmides do Egito ou conhecer as cidades que foram bombardeadas ao final da 2ª Guerra Mundial. Os estudantes também poderiam sentir vivenciar efeitos da gravidade, sentindo força ao experimentar a queda de um prédio.

Apesar de ter uma expectativa grande sobre o metaverso ser utilizado na aprendizagem, existem algumas dificuldades a serem enfrentadas para que o processo aconteça efetivamente. As escolas e os professores precisam repensar, de maneira radical, como são concebidos os processos de ensino, atualizando os conhecimentos sobre essa tecnologia. Empresas precisam direcionar os projetos de imersão, para que seja viável aplicá-la na pedagogia. Além disso, a desigualdade social é um outro ponto que preocupa os especialistas. A utilização da realidade imersiva na educação precisa acontecer de forma abrangente, e não apenas privilegiar uma pequena parte dos estudantes no Brasil.

Independentemente, como Zuckerberg mesmo citou, há um processo que será desenvolvido nos próximos anos. Fica a expectativa para que governos e instituições privadas acompanhem a evolução e apliquem no ensino fundamental 1 e em outras etapas na educação.

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