Os problemas que mais pressionam nosso fim, de acordo com a ciência.
Esses tipos de acontecimentos terríveis, definidos como “eventos ou processos que pode levar a morte de aproximadamente um décimo da população mundial, ou ter um impacto comparável”, pode ser uma coisa hipotética agora, mas isso não significa que não deveríamos estudar tais possibilidades, acessando suas causas e riscos, e tentando o melhor para preveni-los.
É exatamente onde entra o Relatório de Riscos de Catástrofes Globais, publicado pela Fundação Sueca de Desafios Globais em colaboração com o Projeto de Prioridades Globais da Universidade de Oxford, o relatório faz uma atualização das avaliações feitas no ano passado e sublinha os fatores de risco chave que poderiam seriamente ameaçar a vida no planeta.
Certamente isso pode parecer um pouco com um filme de desastre, e a indústria do cinema explora muito bem esse território por anos, mas catástrofes globais realmente acontecem, apesar de não ter ocorrido nada desta magnitude na história mundial(o que devemos ser muito gratos).
Podemos é claro, citar exemplos, como a pandemia de peste negra que matou cerca de 200 milhões de pessoas (aproximadamente 20% da população mundial) no século 14.
Mais recentemente a gripe espanhola em 1918, estima-se ter causado a morte de 3% a 5% da população mundial (tecnicamente não é uma catástrofe global se comparado com a definição acima). E a crise dos mísseis cubanos, tiveram coisas muito piores, que poderiam ter dizimado significativamente mais do que apenas 10 por cento dos povos do mundo.
Então, por quais catástrofes globais estamos mais em risco a partir de agora? De acordo com o relatório, os eventos catastróficos globais de alto risco mais prováveis que poderiam ocorrer nos próximos cinco anos são as pandemias, sejam elas naturais ou modificados pelo homem, e a perspectiva de uma guerra nuclear.
Outras ameaças de alto risco, que foram consideradas menos propensas a causar estragos nos próximos cinco anos, são uma mudança climática catastrófica, uma interrupção catastrófica feita com inteligência artificial (IA), e a falha potencial de geo engenharia, que se refere à forma como nossas tentativas de combater as alterações climáticas através de coisas como o sequestro do carbono pode acabar frustrada.
Ameaças de baixo risco incluem eventos externos, como a possibilidade de um impacto de um asteroide ou uma super erupção vulcânica e “riscos desconhecidos”, como explica o relatório:
“De fato, a experiência ao longo do século passado sugere que muitos dos mais importantes riscos futuros pode ser no momento, desconhecidos. Assim como no início do século 20, teria sido impossível prever armas nucleares, uma mudança climática catastrófica, ou riscos de bio-tecnologia, pode ser que muitos dos riscos globais catastróficos futuros ainda não estão à vista.”
É importante ressaltar que o relatório não apenas sublinha esses riscos, ele também contém conselhos sobre como a humanidade pode ser capaz de prevenir essas catástrofes de ocorrer. Estes são conselhos principalmente para os governos, ONGs e organizações de pesquisa levarem a bordo, mas não irá te machucar se for dar uma olhada. A única coisa que não podemos dar ao luxo de fazer é ignorá-los:
“Apesar de sua escala, os riscos de catástrofes globais recebem atenção limitada. Uma razão é que muitos desses riscos são improváveis de acontecer em qualquer década. Mas mesmo quando a probabilidade é baixa, a magnitude de um evento catastrófico nos faz levar a sério estes ricos, pois eles não só ameaçam todos os vivos hoje, mas também as gerações futuras. A redução desses riscos é, portanto, tanto global quanto um bem público inter geracional”.
Se você quiser saber mais, veja o relatório completo. É uma análise fascinante, moderando os tipos de perigos que humanidade realmente precisa estar ciente, embora provavelmente não seja algo para ler antes de ir para a cama. Você foi avisado!
Ah, e não há nenhuma palavra sobre a ameaça de apocalipses zumbis no relatório deste ano, mas os cientistas estão no caso …
Fonte: ScienceAlert