Processamento Óptico Irá Crescer até 20% nos Bancos Brasileiros em 2020

(Para a Flexdoc, o processamento por imagem é indispensável para os modelos emergentes de negócios do setor bancário)

O avanço das operações digitais e a consolidação do teletrabalho em escala de grandes massas após o isolamento da Covid-19 irá promover um crescimento da ordem de 20% nos investimentos bancários em automação e processamento óptico de documentos ao longo do atual exercício. Numa visão mais otimista, o crescimento pode chegar a 35%, levando-se em conta as contratações feitas este ano para entrega no próximo exercício.

A previsão é da Flexdoc, uma especialista em fluxo inteligente de documentos em processos como captura móvel de dados, biometria de face, autenticação de grafias, análise óptica de padrões, onboarding digital e backoffice de operações financeiras ou não financeiras.

Neste primeiro trimestre de isolamento, iniciado em março, a Flexdoc vem dando suporte a clientes do setor que, juntos, estão mantendo cerca de 50 mil trabalhadores em regime de trabalho remoto ao mesmo tempo em que assistem a um crescimento acentuado de operações remotas.

Através de suas plataformas de workflow e serviços de DPI (Data Processing Image), a empresa dá suporte, por exemplo, a mais de 200 mil registros e conferências automáticas de pacotes de transação envolvendo a validação de assinaturas, a confrontação de informações extraídas de imagens de CNH ou carteira de identidade ou o processamento fim a fim de mais de 2 milhões de cheques ao mês. Ao todo, o sistema de validação da Flexdoc confronta as imagens-documentos e informações delas extraídas em mais de 30 pontos de checagem, como cartórios, tribunais, órgãos de governo e até perfis em redes sociais.

Pelos dados do relatório World Retail Banking Report 2020, que acaba de ser divulgado no Congresso Online da Febraban (CIAB 2020), a busca por atendimento móvel nos bancos cresceu de 47% para 55% na preferência dos clientes bancários desde o início da Covid, enquanto a preferência pelo Internet Banking evoluiu de 49% para 57%.

“A tendência é de que o Celular e suas funcionalidades de GPS, scanner, leitor de códigos digitais e objeto físico análogo a um token venha a viabilizar processos muito mais ágeis e amigáveis para o cliente final dos bancos”, afirma Carlos Flávio de Souza, Diretor de Inovação da Flexdoc.
Segundo a pesquisa Febraban, também liberada esta semana, a abertura de contas bancárias via celular – em processos totalmente baseados na comutação de imagens – cresceu de 3,9 milhões de contas em 2018 para 6,5 milhões em 2019, representando uma alta de 66%.

Flávio de Souza observa que o avanço da digitalização por imagem é consistente também com o crescimento das Fintechs e com a cultura de interação das novas gerações. “Como mostra a pesquisa Febraban, um usuário médio de mobile banking visita sua conta 23 vezes ao mês, enquanto um cliente “heavy user” realiza 40 visitas.

“Este conjunto de fatores se soma à regularização do modelo open-banking que começa a funcionar no Brasil em 2021 e que obrigará os bancos e repensarem totalmente seus processos”, conclui Souza.

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