Principais diferenças entre os níveis júnior, pleno ou sênior

Entenda por que os salários variam tanto e quanto tempo mínimo de experiência você precisa ter para subir de categoria.

Quem está procurando emprego já deve ter visto que boa parte das vagas tem uma classificação de nível: júnior, pleno ou sênior. Quem vai montar uma equipe também deve se atentar a isso ao anunciar uma vaga, especialmente se o anúncio for no LinkedIn, plataforma na qual essa diferenciação é filtro nas próprias buscas dos candidatos.

Trata-se de uma hierarquia que também costuma determinar o valor dos salários e, consequentemente, as exigências para a pessoa que vai assumir aquele cargo, dentre elas o tempo de experiência naquela área. Entretanto, isso não é regulado e depende do critério de cada empresa.

Além do tempo trabalhando naquela área, o nível de graduação do candidato e a complexidade de responsabilidade da função são outros pontos os quais costumam ser avaliados pela empresa na hora de fazer essa definição.

Tempo de casa é outro fator que pode contar bastante. Algumas empresas preferem contratar funcionários de nível júnior para ir formando esses profissionais lá dentro — assim, eles vão subindo de cargo de acordo com o tempo e com o desempenho.

Apesar de depender de cada empresa, o mercado também influencia bastante essa classificação, que depende também do tipo de cargo e de área. Em profissões mais “antigas”, o profissional costuma levar mais tempo para conseguir chegar ao nível sênior que em funções “novas”, como da área de tecnologia, por exemplo.

Até aqui você já entendeu que a resposta para quase todas as perguntas relacionadas a essa hierarquia é: depende. De maneira geral, dá para ter uma noção com base nas explicações que daremos a seguir, principalmente a fim de que você faça uma autoanálise de que tipo de vaga pode pleitear.

Júnior: onde a carreira começa

É bem provável que a maioria dos profissionais comece a carreira por um cargo de nível júnior, que vem, na maioria das empresas, logo acima do estagiário. Em geral, quando um estagiário recém-formado é contratado, é para esse nível que ele passa.

Justamente por ser destinada a profissionais com pouco tempo de carreira ou com menor experiência naquele cargo em específico, essas vagas costumam ser para trabalhos com menor nível de complexidade e que serão supervisionados por um superior mais experiente.

Os salários são os menores da hierarquia, contudo isso não quer dizer que o profissional não possa negociar, especialmente depois de algum tempo de casa. A média é de, pelo menos, 5 anos como júnior, até poder almejar vagas de nível pleno, mas isso também depende de performance e de desempenho.

Pleno: mais experiência e responsabilidades

Um profissional é considerado pleno quando já tem alguns anos de carreira e, portanto, uma experiência considerável naquela área. Cursos de pós-graduação, MBA e afins são considerados diferenciais importantes na hora de concorrer a esse tipo de vaga, que exige mais conhecimentos, inclusive do mercado.

Espera-se que um profissional pleno consiga tomar decisões e gerenciar pequenas equipes, mas, em geral, tudo é supervisionado por outro profissional um nível acima.

Os salários costumam ser um tanto maiores que os de nível júnior e, inclusive, dependendo da área, podem ser bastante atrativos. Isso também vai depender dos diferenciais do candidato e do quanto ele entrega para a empresa.

Sênior: pronto para ser chefe

Um profissional sênior é, geralmente, o chefe, pelo menos do seu departamento, ou faz parte de uma equipe de líderes. Espera-se que ele tenha a capacidade de tomar decisões estratégicas, baseadas em seus conhecimentos aprofundados da área e na experiência no mercado.

Profissionais com mais de dez anos de trabalho já podem começar a pleitear esse tipo de vaga, mas algumas empresas exigem muito mais tempo. Esse não é o único pré-requisito, no entanto, e algumas pessoas nunca vão chegar a sênior, mesmo com 40 anos de carreira, porque isso tem a ver também com o perfil.

É muito comum que esses profissionais tenham várias qualificações no currículo e que já tenham passado por outras empresas de renome da área. Não raro, o profissional sênior é o braço direito do dono ou do CEO, e os salários, claro, costumam ser compatíveis com tudo isso.

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