Associada à limpeza dos ambientes, utensílios e caminhas do pet, a administração periódica dos vermífugos deve ser feita cuidadosamente, sempre seguindo as orientações do veterinário. O controle desses parasitas garante também o bem-estar das pessoas da casa, pois muitos são transmitidos aos homens.
A importância do vermífugo
Desde seus primeiros dias de vida, durante a amamentação, por exemplo, o pet corre o risco de contaminação. Por isso, o cuidado com parasitas deve acontecer desde cedo e perdurar semestralmente.
Os produtos veterinários disponibilizam diversos vermífugos de ampla atuação para todas as fases dos parasitas, de larva ao estágio adulto. De acordo com os hábitos e idade do pet, será definido qual a melhor medicação.
Os especialistas sugerem iniciar o processo de profilaxia mesmo antes do nascimento do animal, na mãe prenhe. Nos primeiros meses de vida, o filhote precisa de vitaminas e sais minerais para se desenvolver bem e ficar longe de doenças.
Assim, é possível encontrar no mercado medicamentos voltados para filhotes, adultos e idosos. Caso seu pet costume frequentar parques, creches e circular por ambientes com outros animais, os riscos de contrair esses parasitas aumenta, exigindo alguns cuidados — como a limpeza das patas e controle parasitário semestral.
Para facilitar seu uso, os vermífugos são disponibilizados em comprimidos ou pipetas, de modo que o tutor consiga esconder a medicação num petisco ou colocar o remédio diretamente na boca do animal, o que funciona bem para gatos e filhotes.
A eficácia do remédio está na quantia adequada de acordo com o peso do animal e a repetição da dose, necessária após 15 dias para reforçar a ação do vermífugos. Todos os animais da casa devem ser vermifugados juntos para evitar uma nova contaminação.
Prevenção de doenças e promoção da saúde
O vermífugos tem um papel fundamental na manutenção do desenvolvimento do filhote, pois previne contra parasitas que destroem a imunidade do pet, favorecendo o aparecimento de outras doenças.
Vermes costumam circular pelo corpo do animal pelo sangue, além de se alojarem em alguns órgãos, provocando disfunções perceptíveis por meio dos seguintes sintomas:
- Perda de pelo;
- Vômitos;
- Diarreia;
- Falta de apetite;
- Apatia;
- Fezes com alteração de cor ou presença de vermes;
- Barriga inchada;
- Coceira no ânus.
A administração da medicação não deve estar atrelada ao aparecimento de sinais de vermes no pet, devendo ser realizada constantemente para prevenir infestações e o desenvolvimento de doenças oportunistas.
Outra forma de inibir o aparecimento desses parasitas é associar o uso desses medicamentos à limpeza do ambiente onde o animal come e dorme. Dessa forma, é possível eliminar ovos ou larvas dos vermes.
Converse com um veterinário
O veterinário pode orientar com relação à frequência e qual tipo de vermífugo dar para seu animal de estimação. Porém, deve-se garantir que o animal vai engolir o medicamento.
Como normalmente os pets rejeitam remédios, o tutor pode triturar o comprimido e escondê-los em papinhas ou petiscos, facilitando a sua ingestão.
Caso, opte pela versão líquida, pode-se segurar gentilmente a cabeça do pet para jogar o medicamento dentro da boca e mantê-la fechada até tudo ser engolido. Essa versão é ideal para filhotes e gatos, pois tendem a engolir líquido com mais tranquilidade.