“Dracarys” é uma expressão que ficou famosa desde que a série televisiva “Game of Thrones” (Guerra dos Tronos) passou a ser exibida e é responsável pelos momentos mais eufóricos da trama. O comando em valiriano, idioma fictício do universo, serve para que os montadores de dragões orientem que o animal cuspa fogo e destrua os inimigos em poucos segundos.
Em “House of the Dragon” (A Casa do Dragão), spin-off original da Guerra dos Tronos, acompanhamos a história da família Targaryen 300 anos antes da série principal. A casa Targaryen é reconhecida como a “casa de fogo” ou “casa do dragão” porque eles conseguiram domar os ‘monstros’ voadores e conquistar os territórios dos 7 reinos.
300 anos depois o cenário é bastante diferente , já que a família dos dragões perde o trono e deixa de ser a casa que comanda todos os reinos de Westeros. Exceto pelos três ovos de dragão que acompanharão uma das membros restantes da família: Daenerys Targaryen.
Os seres mitológicos criados por George R.R Martin são centrais para ambas produções. Sem eles a história dos tronos não existiria e nem seria tão emocionante. Mas você já pensou em quais são as características físicas dos animais? Como funcionam os olhos de dragão?
House of The Dragon bate picos de audiência: maior estreia da HBO
“House of The Dragon” é mais um sucesso da produtora audiovisual norte-americana Home Box Office (HBO) e desde sua estreia provocou recordes de audiência: mais de 10 milhões de pessoas assistiram ao episódio piloto, lançado em 21 de agosto.
A série para televisão é baseada no universo de fantasia literária criado pelo escritor britânico George R.R Martin nas “Crônicas de Gelo e Fogo”. “Fire and Blood” (Fogo e Sangue), é a obra de inspiração para o seriado sobre a casa dos dragões Targaryen, além de contar como a família perdeu o poder do trono de ferro.
O público está engajado em conhecer melhor as trajetórias do Rei Viserys I, de sua filha e nomeada como herdeira do trono Rhaenyra e dos embates entre ela e os irmãos pela sucessão do trono que comanda os sete reinos.
Conheça melhor os dragões da série
Cada dragão tem uma personalidade única, e eles são tão marcantes que nem precisam de “falas” para receber tanto destaque.
Dragão Syrax
Syrax é o dragão-fêmea de Rhaenyra Targaryen e é um animal jovem, assim como sua montadora, a princesa.
Syrax é o dragão de Rhaenyra desde os 7 anos de idade e o autor descreve a fera como um grande e formidável animal.
Dragão Caraxes
Caraxes aparece desde o primeiro episódio da série e é montado por Daemon Targaryen, irmão do rei e tio de Rhaenyra.
O dragão do príncipe é avermelhado e semelhante a um lagarto, além de ser considerado o mais feroz de sua geração. Também é reconhecido como “serpente sangrenta” nas crônicas literárias.
Dragão Seasmoke
Um dos dragões que não é montado pela família Targaryen é Seasmoke. Um animal acinzentado e de tom pálido cujo dono é Laenor Velaryon, primo de Rhaenyra e primeiro marido da princesa.
Dragão Meleys
Rhaenys Targaryen é a montadora do enorme dragão-fêmea vermelho Meleys. Antes da princesa, o animal era montado pela mãe do Rei Viserys e é da mesma espécie de Caraxes.
Dragão Vermax
Vermax é um jovem dragão que ainda está em treinamento. O seu montador é Jacaerys Velaryon e aparece rapidamente no Fosso dos Dragões recebendo as primeiras ordens do pequeno príncipe.
Dragão Dreamfyre
Dreamfyre é uma dragão-fêmea que já botou muitos ovos ao longo da vida e possui uma aparência reluzente, bicolor com tons prateados e azuis.
Dragão Vhagar
É um dos principais dragões de toda a história, pois é o mais antigo e bravo animal existente. Ele foi montado por Aegon, o Conquistador responsável pela instauração do trono sob responsabilidade dos Targaryen.
Vhagar torna-se o dragão do jovem Aemond após a morte de sua antiga dona, Laena Velaryon.
Sunfyre
Sunfyre é reconhecido como um dos dragões mais bonitos de todos os tempos e possui aparência com cores amarelas e laranjas. Ele é montado pelo filho mais velho do rei Viserys, Aegon II.
Como funciona a visão de um dragão?
Ao pensar nos dragões de seu universo literário, George R.R Martin, foi preciso em desenvolver as criaturas de modo coerente e, em alguma medida, próximo ao que seria na realidade.
Um exemplo disso é o fato de que os dragões de Martin não têm quatro patas, em comparação a outras representações dos animais. O autor pensa que as quatro patas dificultariam no voo do dragão e também em sua locomoção.
E para a visão do animal? Como ela funciona? Será que, com o tempo, ela vai perdendo a nitidez, assim como a dos humanos? A clínica de oftalmologia integrada (COI) lançou uma pesquisa completa sobre a relação das pessoas com doenças oculares e com questões oftalmológicas. É um paralelo interessante, mesmo com seres místicos como os dragões de Westeros.
Mesmo os animais inventados possuem similaridades com outros seres do reino animal verdadeiro (como lagartos, o dragão de Komodo, por exemplo) e coerências com a Biologia, ainda mais para um autor preciso e rigoroso como Martin.
Visão predadora e ampliada
Os dragões possuem uma visão predadora e bastante acurada, bem como um olfato bastante desenvolvido. Para ampliar a visão do animal e para atenção contra ataques de qualquer direção, os olhos são mais separados e ficam nas laterais do rosto do dragão.
O que mais importa na visão do dragão não é a profundidade, já que o seu ataque é o fogo, a distância diante do alvo a ser atacado é o elemento menos importante da situação.
Um fato interessante sobre os olhos de dragão é que esses animais possuem espécies de películas internas que protegem contra a luz, bem como são uma forma de camuflagem, escondendo o brilho do olho e mantendo uma posição de esconderijo em lugares escuros.
A visão do animal é bastante potente e funciona muito bem tanto em ocasiões bem iluminadas, como em contextos com pouca luz, ideal para situações noturnas. Ou seja, a visão do animal é desenvolvida e todas as características potencializam a ferocidade e capacidade predatória do dragão.
Com certeza são animais que não sofrem com a perda gradativa da visão com o passar do tempo e estão com os olhos “tinindo”, prontos para soltar fogo assim que escutam algum “Dracarys” por aí.