- Vídeo revela como o medo e o pânico ativam diferentes partes do cérebro.
- A química do cérebro coloca o corpo em um estado de alerta máximo.
- E como se o cérebro experimentasse uma dose extra de vida antes de morrermos.
Escrito por Ellie Zolfagharifard para o Daily Mail, tradução Suprimatec
Conforme o Halloween se aproxima, você deve estar assistindo mais filmes de terror no conforto de sua casa. Mas imagine, por um momento, como se sentiria vivenciando o cenário de um filme slasher na vida real. Em um vídeo recente, cientistas explicaram como a química do seu cérebro muda antes de ser morto por um assassino com um machado.
- Slasher é um sub-gênero de filmes de terror quase sempre envolvendo assassinos psicopatas que matam aleatoriamente. Pecando em vários sentidos em sua produção tanto no roteiro quanto na atuação, edição, fotografia, música e envolvendo muito sangue.
O vídeo, feito pela Sociedade Americana de Química, destaca como a experiencia de ver pessoas sendo perseguidas em um filme de terror é bem similar a estar dentro do filme, embora de forma menos intensa.
Primeiro você vai sentir uma intensa sensação de medo, que é uma resposta evolucionária que te deixa pronto para correr ou reagir.
O resultado do medo pode ser controlado por um grupo de neurônios que forma o PVT, ou núcleo paraventricular do tálamo.
Essa região do cérebro é extremamente sensível a tensão tanto para psicologia quando para física. “Quando o sinal atinge o cérebro na substância cinzenta periaquedutal, ele muda para um estado de alerta”, diz o vídeo:
O medo irá ativar em você uma reação, que é quando a resposta de fuga ou luta é desencadeada fazendo com que suas glândulas supra-renais comecem a bombear adrenalina.
Isso aumenta a frequência cardíaca, aguça os sentidos e proporciona o acesso a enormes quantidades de energia a fim de lidar com as ameaças à sobrevivência. As vezes essa ameaça é tão intensa que a reação de resposta é o “congelamento”.
Isso poderia ser interpretado como se o cérebro ficasse oprimido, ou um tipo de evolução como uma forma de se manter vivo escondendo-se dos inimigos.
Se conseguir ficar longe do assassino do machado, provavelmente começara a gritar.
“Percebemos os gritos em uma parte completamente diferente do cérebro para a linguagem,” explica o vídeo, “Diferente da fala normal, os gritos vão da orelha até a amídala, que é o centro de emergência do cérebro ”
“É quase como se os gritos estivessem tentando compartilhar o estado da química do cérebro”. Os gritos são na maioria das vezes instintivos, e causam aos outros o medo e reação.
Se o assassino do machado se encontrar com você, você provavelmente vai sentir dor. Quando está machucado, neurônios chamados nociceptores mandam mensagens para o cérebro.
- Nociceptores são terminações nervosas responsáveis pela nocicepção. A nocicepção é uma das duas possíveis manifestações de dor persistente. A outra manifestação de dor persistente é a dor neuropática que ocorre quando nervos no sistema nervoso central ou periférico não estão funcionando corretamente.
A informação é coletada pelo talamo, que por sua vez tenta dizer ao cérebro para fazer o que for necessário para interromper o ferimento de acontecer novamente.
“Então agora você está morto no chão”, e o vídeo continua.
“Assumindo que não houve dano no cérebro, será dado como clinicamente morto”.
Mas o cérebro continua trabalhando. De acordo com estudos recentes, o cérebro parece sofrer um impulso final, que pode ser associada com a consciência.
“Isso pode ser a explicação das experiências que as pessoas tem quando estão perto da morte”, diz o vídeo.
Então vem a morte biológica. E o que acontece depois, todos já devem saber.