Moeda Estrangeira Para Viagens: Dicas Importantes Para Você Saber

Ao viajar para outro país, mesmo que seja para um destino sul-americano como Argentina, Colômbia, Chile ou Peru, você precisará adquirir uma determinada moeda estrangeira.

Afinal de contas, os países ao redor do mundo não utilizam o Real como moeda oficial. Eles utilizam o dólar, o euro, a libra esterlina, o peso, entre outras.

Sendo assim, para te ajudar na sua próxima viagem ao exterior, nós separamos no artigo de hoje algumas dicas realmente úteis e importantes que você precisa saber sobre o assunto. Veja!

Dicas essenciais sobre moeda estrangeira para viagens

Antecedência

Para comprar moeda estrangeira para viagens, o tempo precisa ser o seu grande aliado. Isso porque, o valor das moedas, ou seja, o câmbio, varia, tanto para cima quanto para baixo.

E se você deixar para adquirir a moeda estrangeira de última hora, poucos dias antes de viajar, você corre o risco de pegar um preço mais “salgado” e, assim, o seu dinheiro acabará “rendendo” menos.

Veja, para entender isso de forma simples e prática, vamos supor que você vai viajar para os Estados Unidos. 

Meses antes da data da sua viagem, a moeda, o dólar, está cotado a R$5,28. Já semanas antes da sua viagem, ele está com o preço de R$5,59.

É um aumento de centavos? Sim, é, porém, ele pode representar uma grande diferença no valor final da sua compra.

Por exemplo, considerando a primeira cotação, você precisaria investir R$26.400 para comprar 5.000 dólares. Já na segunda cotação, a R$5,59, você precisaria desembolsar R$27.950 para comprar a mesma quantidade da moeda.

Ou seja, é uma diferença de mais de R$1500.

Portanto, para não pagar caro pela moeda, vá adquirindo-a com antecedência, no mínimo seis meses antes de viajar e também aos poucos, de forma gradativa. 

Assim, você poderá aproveitar as baixas da moeda e comprá-la por um preço mais atrativo.

Você pode, por exemplo, ir comprando um pouco por semana, a cada quinze dias ou uma vez por mês. Dessa forma, o seu preço médio pela moeda também será mais interessante.

Pesquisas

Você já entendeu com base no que foi explicado acima, que a antecedência é um fator-chave para comprar moeda estrangeira. Agora, é hora de “colocar a mão na massa” e começar a fazer pesquisas para adquiri-la.

Basicamente, você pode obter a moeda em uma casa de câmbio, em uma corretora ou em seu banco.

Contudo, é válido ressaltar que cada empresa e cada instituição, oferece diferentes valores e taxas por uma moeda estrangeira.

Sendo assim, é de suma importância pesquisar bastante, avaliar opções e verificar qual ou quais estão mais interessantes.

Além disso, não deixe de verificar se a casa de câmbio ou correta tem autorização do Banco Central para realizar esse tipo de transação.

Não arrisque o seu dinheiro em qualquer instituição, pois você pode ter uma grande dor de cabeça, além de, claro, prejuízos.

Negociação

Encontrou uma empresa confiável e que está oferecendo um bom preço pela moeda? Ótimo, você está no caminho certo.

Porém, apesar dessa empresa já oferecer um preço melhor do que outras instituições, isso não quer dizer que você deva aceitar logo de cara os valores e as condições que lhe oferecerem.

Na verdade, o que você deve fazer ao entrar em contato com a empresa é negociar, também conhecido popularmente como “pechinchar”. Isso porque, ao fazer isso, você pode melhorar ainda mais a situação para o seu lado.

Normalmente, quando as pessoas precisam de valores mais elevados, essas instituições dão algum tipo de desconto – mas claro, se você negociar. Se você concordar com o que oferecem e nem tentar argumentar, quem vai sair ganhando é a empresa e não você.

Dinheiro em espécie, cartão de crédito ou cartão pré-pago?

Encontrou uma boa empresa para comprar sua moeda estrangeira? Negociou valores com ela? Ok, então agora é hora de definir como você levará o dinheiro para a sua viagem.

O dinheiro em espécie, comumente adquirido pelas pessoas, é o mais indicado pelo fato de você não ter que pagar o valor de 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Nesse caso, o imposto é só de 1,1%.

Agora, isso não quer dizer que o cartão de crédito ou o cartão pré-pago deva ser descartado. Afinal, levar todo o seu dinheiro em papel moeda, em espécie, pode ser um risco.

Primeiro, porque você pode ser roubado e ficar sem o seu dinheiro. E segundo, porque você pode perder esse dinheiro e acabar passando perrengues.

Já pensou ficar andando por aí com milhares de dólares na carteira?

Portanto, para não correr riscos e nem depender de apenas uma forma de pagamento, leve, além do dinheiro em espécie, um cartão.

Tanto o cartão de crédito quanto o pré-pago possuem o IOF de 6,38%. Por isso, a questão é avaliar qual seria mais interessante para você.

De qualquer forma, o pré-pago pode ser mais vantajoso, pois você carrega uma determinada quantia previamente e vai utilizando-a conforme o necessário – diferentemente do cartão de crédito, que você não tem, necessariamente, um controle total sobre os gastos.

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