EM RESUMO A FDA aprovou o primeiro algoritmo que monitora os sinais vitais do paciente para prever eventos potencialmente letais horas antes que eles possam ocorrer. A inteligência Artificial vai ajudar a libertar os recursos severamente limitados na medicina.
Previsões que podem salvar vidas
A Food and Drug Administration (FDA) é um órgão do governo dos Estados Unidos, criado em 1862, com a função de controlar os alimentos e medicamentos, através de diversos testes e pesquisas. Recentemente aprovou o uso de um algoritmo que monitora os sinais vitais dos pacientes para ajudar a prever a morte súbita por ataques cardíacos ou insuficiência respiratória. O algoritmo, chamado Plataforma Clínica Wave, foi desenvolvido pela empresa de tecnologia médica ExcelMedical.
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A plataforma detecta mudanças sutis em sinais vitais e envia alertas até seis horas antes que um evento potencialmente letal possa ocorrer. O algoritmo monitora os pacientes continuamente, uma façanha que é francamente impossível para os profissionais de medicina humana realizar de maneira realista.
Os recursos no setor de saúde estão esticados, especialmente quando a equipe está preocupada. Falando para aDigital Trends, a Diretora de Estratégia da ExcelMedical, Mary Baum, disse: “Nós não temos médicos ou enfermeiras suficientes, e temos um envelhecimento da população que está mais doente e que precisa de mais recursos e serviços”.
O sistema também pode monitorar sinais vitais em relação uns aos outros. Por exemplo, uma pequena variação na pressão sanguínea pode não ser indicativa de algo sério por si só, mas quando combinado com um mergulho na saturação de oxigênio ou uma queda na freqüência respiratória do paciente pode sinalizar que sua condição está se deteriorando ou que um evento potencialmente grave é iminente.
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Inteligência Artificial e Medicina
Mesmo em seus estágios iniciais, a inteligência artificial está se mostrando útil em muitas áreas da medicina. Seu desenvolvimento contínuo também ajudará a acelerar a pesquisa médica, ajudando os pesquisadores a realizar tarefas árduas mais rapidamente. Em alguns casos, ela provou ser capaz de diagnosticar com precisão e rapidez a doença. Ainda mais, uma vez diagnosticados, os algoritmos podem ajudar os clínicos recomendando opções de tratamento.
Uma das maiores contribuições da AI para os cuidados de saúde, sem dúvida, estará dando aos profissionais médicos a capacidade de alocar melhor seus recursos limitados. Se os computadores puderem digitalizar imagens para anormalidades e os algoritmos podem ajudar a manter a equipe a par de problemas em desenvolvimento, os médicos podem passar mais tempo com seus pacientes.
Fonte: Futurim