A atual pandemia do coronavírus trouxe profundas transformações na sociedade. A legalização de uso da telemedicina vai de encontro, justamente, às principais demandas de pacientes e médicos diante desse novo cenário.
O funcionamento da telemedicina, permitindo teleconsultas e telemonitoramento, por exemplo, tornou-se possível devido a Lei 13.989 que entrou em vigor em abril de 2020 e é autorizada, exclusivamente, durante a pandemia da Covid-19.
O objetivo da lei emergencial foi justamente facilitar o acesso à saúde e aumentar a segurança de profissionais de saúde e paciente nesse momento. Entenda melhor como funciona a telemedicina e como os pacientes podem tornar as teleconsultas mais eficientes.
Como funciona a telemedicina?
De acordo com a Lei 13.989, a telemedicina consiste no “exercício da Medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção da saúde”.
O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) já era possível em alguns casos na saúde, como com a telerradiologia, que viabiliza a emissão de laudos de exames de imagem a distância.
No caso da telemedicina com foco no período da pandemia, o objetivo é reduzir a exposição de médicos e pacientes e também reduzir a circulação de pessoas no momento no qual o isolamento social é a melhor alternativa para reduzir a curva de contágio do vírus. Com a lei, as seguintes práticas estão permitidas:
- teleorientação: visa orientar e encaminhar pacientes usando canais digitais;
- telemonitoramento: promover o monitoramento a distância dos parâmetros de saúde do paciente, como temperatura, pressão arterial e outros;
- tele interconsulta: troca de informações e opiniões entre médicos.
Considerando esses aspectos, na teleorientação, por exemplo, o paciente deverá agendar a consulta online usando telefone ou canais digitais do hospital, clínica ou consultório.
A equipe médica irá encaminhar qual plataforma de telemedicina deverá ser usada no dia, considerando aspectos de compatibilidade e segurança dos dados do paciente.
No dia e horário agendados o paciente deverá entrar na plataforma e realizar a consulta com o médico, podendo ser usada a vídeo chamada, por exemplo.
Destaca-se que a lei ressalta que na consulta online o médico deverá informar ao paciente às limitações desse meio, uma vez que não é possível fazer o exame físico, por exemplo.
Mesmo com essas limitações, a consulta por meio da telemedicina é de grande valia, podendo auxiliar em diagnósticos, encaminhamento e monitoramento do paciente que está em isolamento, seja devido à Covid-19, mas também com outras patologias.
Como os pacientes podem aumentar a eficiência das consultas a distância?
A conduta do paciente é essencial para que o diagnóstico e encaminhamento do caso seja satisfatório mesmo com a consulta a distância. A seguir veja alguns fatores que influenciam na eficiência da telemedicina.
Ser claro e objetivo para com o profissional
É essencial que o paciente busque comunicar-se de forma clara e objetiva com o médico responsável. Informações completas e detalhadas são fundamentais para um diagnóstico acertado, no entanto, é preciso se ater ao que é mais importante para auxiliar o médico a compreender o caso.
Ser honesto quanto aos sintomas
Durante a pandemia os efeitos emocionais do cenário podem intensificar a preocupação e o receio levando o paciente a confundir os sintomas apresentados.
Dessa forma, é importante fazer anotações quanto aos sintomas para evitar relatos equivocados. Uma forma de tornar a consulta mais completa é informar sobre oscilações na temperatura, pressão arterial, dores e desconfortos.
Ser responsável com horários
O paciente deve entender que existem horários apropriados para entrar em contato com o profissional de saúde, principalmente se tiver uma canal de contato direto com ele, como número de telefone.
Quando não há um combinado prévio, verificar se houve algum agravamento dos sintomas ou alteração no quadro que realmente justifique o contato, principalmente se for fora do horário de atendimento.
Compreender o atual momento
Pode ocorrer de o médico não poder atender o paciente em determinado momento, o que deve ser encarado com compreensão no atual cenário, visto que podem existir casos mais urgentes que demandam uma atenção imediata do especialista.
Caso o paciente sinta que os sintomas estão agravando rapidamente, deve encaminhar-se ao hospital ou unidade de pronto-atendimento mais próxima.
A telemedicina tem ajudado a reduzir a exposição dos profissionais da saúde e pacientes, manter as pessoas assistidas mesmo quando isoladas e controlar a curva de contágio do coronavírus.
Da mesma forma, a telerradiologia continua a ser usada para dar suporte aos pacientes garantindo a proteção dos profissionais de radiologia. Portanto, os serviços médicos a distância consolidam-se como soluções eficientes e seguras para profissionais e pacientes.
Beatriz Souza
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