Empreendedores digitais chegam a lucrar R$ 100 mil mensais com infoprodutos

Os infoprodutos se tornaram a grande bola da vez para driblar a crise econômica. Para este ano, o mercado digital pretende atingir a marca de R$ 20 bilhões em venda de e-books, cursos online, podcasts, entre outros.

Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, o número de desempregados no Brasil no primeiro trimestre de 2019, foi de 13,4 milhões de pessoas. Com as empresas ainda em processo de recuperação e a falta de oportunidade no mercado de trabalho, fizeram com que inúmeros cidadãos buscassem alternativas de renda, surgindo assim, diversos empreendedores por todos os cantos do país.

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Edson Moreira, CEO & Founder da TurboMKT, é especialista em mercados digitais.

Com o avanço da internet – no Brasil são mais de 116 milhões de usurários –, o mercado de infoprodutos é um dos que mais crescem. Democrático e com investimento inicial baixo (comparado aos outros empreendimentos), esse nicho é ideal para quem tem boas ideias. “Não existe nenhum negócio tão lucrativo quanto o infoproduto. A escala é praticamente infinita com variações insignificantes nos custos. Basta tempo e dedicação para compartilhar conhecimento e transformá-lo em algo que pode fazer a diferença na vida de outra pessoa”, declara o CEO & Founder da TurboMKT, Edson Moreira.

Foi o que aconteceu com Cristiane Triunpho Marques, esteticista com mais de 15 anos de experiência. Para driblar a crise econômica, Cristiane decidiu ensinar o que sabia, por meio das redes sociais. A busca por uma renda extra começou de forma simples, com vídeos feitos pelo celular e distribuição do conteúdo gratuito. “As visualizações cresceram, então, transformei os vídeos em cursos online. Naturalmente, veio a necessidade de aprender mais sobre marketing digital, já que eu tinha conhecimento e feedback positivo dos meus clientes. Montei uma pequena estrutura na lavanderia de casa e a evolução foi rápida”, revela Cristiane, que possui oito cursos online a venda, além de ministrar cursos presenciais em todo o país.

Cristiane Marques é infoprodutora e fatura cerca de R$ 100 mil por mês

Há três anos, quando lançou o primeiro curso, Cristiane faturou em sete dias cerca de R$ 20 mil e viu a sua página do Facebook com 600 seguidores passar para mais de 50 mil. Atualmente, o faturamento da empresa chega a R$ 100 mil mensais. “Ter uma boa plataforma de vendas para a comercialização do negócio é fundamental. Mas não podem faltar empenho e estudo sobre marketing digital”, salienta a esteticista.

Tendência mundial, o mercado de infoproduto pode ultrapassar em 2019 a cifra de R$ 20 bilhões somente no Brasil, segundo pesquisa da Digital Adspend 2018 da IAB Brasil – Interactive Advertising Bureau. “Para alcançar o sucesso é preciso criar um infoproduto que esteja conectado com a sua paixão. Falham os infoprodutores que não focam na transformação das pessoas e pensam exclusivamente em ganhar dinheiro. Nosso foco está nos empreendedores que levam a sério os negócios digitais”, revela Moreira.

A TurboMKT, eleita uma das três melhores startups de 2019 na categoria Inovação Digital, pelo Prêmio da ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico –, traz como um dos seus principais diferenciais o programa de aceleração digital, onde o usuário (produtor do infoproduto) preenche uma aplicação e a equipe da TurboMKT ajuda no planejamento para a criação do infoproduto e, assim, conquistar as primeiras vendas. “A utilização das nossas ferramentas é gratuita, sem taxa de adesão ou mensalidades. O infoprodutor paga uma taxa de 7,9% sobre o valor de cada venda transacionada na plataforma – uma das menores do mercado – para que mais produtos sejam lançados, e assim, mais usuários sejam impactados com o conteúdo, criando uma enorme corrente do bem.”

Moreira ainda aconselha que é preciso muita pesquisa e estudo para crescer neste mercado, pois as exigências para o empreendedorismo digital são as mesmas do tradicional. O empreendedor precisa se perguntar se há alguém disposto a pagar pelo que ele quer oferecer e se as vendas serão suficientes para gerar um lucro que compense o esforço demandado. “Se a resposta for negativa ou incerta, é mais seguro voltar a planejar e, se necessário, repensar e inovar o que se tinha em mente, para evitar prejuízos e frustrações”, finaliza.

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