A ameaça que pode varrer a humanidade da Terra segundo a NASA

Pode parecer que nosso planeta está se rebelando contra a espécie parasita que está destruindo o meio natural – humanos.

Quando você pensa sobre um evento catastrófico global, o que vem na sua mente primeiro?

Aposto que você imagina uma guerra nuclear e uma paisagem deserta deixada como resultado disso. Bem, nos tempos difíceis em que vivemos, algo assim é um cenário possível. Mas há outra força que negligenciamos constantemente, nosso próprio planeta.

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Você notou quantas desastres naturais ocorreram em todo o mundo ultimamente? Pode parecer que o nosso planeta está se rebelando contra a espécie parasita que está destruindo o ambiente natural, nós humanos. Enquanto furacões e terremotos podem ser incrivelmente catastróficos, eliminando cidades inteiras e levando milhares de vidas, eles atingem apenas locais específicos. Mas há algo aqui na Terra que poderia causar um desastre global. E isso é uma erupção de um super vulcão.

Há cerca de 20 super vulcões na Terra, mas, felizmente, para nós, todos eles estão atualmente “dormindo”. De acordo com as estimativas, a última erupção de um destes ocorreu no Lago Taupo, na Nova Zelândia, há cerca de 26,500 anos.

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Agora, cientistas da NASA dizem que uma erupção de um super vulcão pode ser muito mais catastrófica para a civilização humana do que qualquer ameaça externa, como o impacto de um asteroide. Felizmente, eles também têm um plano sobre como preveni-lo.

“Eu era um membro do Conselho Consultivo Nasa sobre Defesa Planetária que estudava formas para a NASA defender o planeta de asteroides e cometas. Cheguei à conclusão durante esse estudo de que a ameaça do super vulcão é substancialmente maior do que essa ameaça de asteroides ou cometas”, disse Brian Wilcox, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, à BBC.

Qual o resultado de uma erupção do vulcão de Yellowstone?

 

A Caldeira de Yellowstone é uma enorme caldeira vulcânica que mede cerca de 34 por 45 milhas. A última supererupção ocorreu cerca de 630.000 anos atrás, seguida de uma erupção menor há cerca de 70.000 anos atrás. Mas o que aconteceria se ele entrasse em erupção novamente?

Os cientistas estimam que, neste caso, o super vulcão lançaria centenas de milhas cúbicas de lava. Isso arderia completamente a área circundante de 60 milhas e cobriria Wyoming e estados vizinhos com três pés de cinzas vulcânicas.

Em seguida, poeira, cinzas e gases liberados para a atmosfera levariam ao fenômeno do inverno vulcânico quando a luz solar é bloqueada por esses produtos de erupção. Isso pode durar décadas, resultando em culturas destruídas e milhões de mortes.

O que poderia ser feito para evitar essa tragédia?

Segundo os cientistas, Yellowstone não vai entrar em erupção tão cedo. No entanto, um dia, o super vulcão vai “acordar” e algo precisa ser feito para evitar as conseqüências desastrosas de uma erupção.

A NASA afirma que bombear o calor da caldeira para transformá-lo em eletricidade diminuirá o poder do vulcão. Para fazer isso, seria necessário perfurar a pedra quente a várias milhas do Parque de Yellowstone. Assim, a água pode ser bombeada através do furo e depois retornará a uma temperatura superior a 600 graus Fahrenheit. Esse processo poderia impulsionar turbinas e converter a energia geotérmica gerada em eletricidade.

O projeto seria caro, levaria cerca de US$ 3,46 bilhões para perfurar a rocha e construir uma usina geotérmica. No entanto, seria uma maneira eficaz e a longo prazo de gerar energia limpa a preços competitivos. Wilcox diz que a eletricidade gerada pelo calor de Yellowstone poderia potencializar a área circundante por dezenas de milhares de anos! E o mais importante, isso ajudaria a evitar uma erupção mortal do super vulcão.

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“Impedir que esses vulcões devastem o suprimento de alimentos humanos e causando a morte de 99% de toda a humanidade, parece ser uma coisa que vale a pena debater”, concluiu.

Fonte: Waking Times

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